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O Ipeafro atua na preservação da cultura africana e afro-diaspórica. Acesse nosso site.
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Memória de um legado de luta constante que permanece em ação na contemporaneidade. ✊🏾 Agradecemos a participação dos parceiros nessa homenagem e contamos com todos nesse biênio (2024-2025) comemorativo. #110anosdeabdiasnascimento #80anosTEN #memoriaemacao #ipeafro Nota: Correção nome “Vânia Narciso”
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3 months ago
No dia 14 de março de 2024, em ação conjunta com a Associação Brasileira de Imprensa (@abi_nacional ), iniciamos oficialmente o biênio de comemorações em torno dos 110 anos de Abdias Nascimento e os 80 anos de fundação do Teatro Experimental do Negro. Hoje, apresentamos o selo oficial “110 anos de Abdias Nascimento: Memória em Ação”, e compartilhamos as ações que programamos para os próximos meses. O trabalho visual de Taiane Brito é uma homenagem ao nosso saudoso Luiz Carlos Gá, em referência ao design que ele confeccionou com os adinkra Dwennini Mmen e Sankofa, para o centenário de Abdias Nascimento em 2014. Dwennini Mmen (os chifres do carneiro) foi o adinkra escolhido por representar qualidades características de Abdias: a humildade e a força da mente, do coração e da alma, superando a força física. #110anosdeabdiasnascimento #memoriaemacao #ipeafro #80anosTEN ✊🏾
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3 months ago
Nos 40 anos do Ipeafro, celebrados no último domingo (23) no @quilomboferreiradiniz , tivemos a felicidade de receber o pintor, muralista e desenhista autodidata Sebastião Januário. Um dos principais artistas do Museu de Arte Negra, com uma longa trajetória desenvolvida desde os anos 1960, Januário testemunhou o início da fundação do Museu e as primeiras pinturas de Abdias Nascimento, com quem construiu uma próxima relação de amizade após ser convidado por ele para dividir um ateliê em Copacabana. Januário tem uma vasta produção artística, algumas presentes no acervo do Museu de Arte Negra, sendo considerado um dos mais relevantes artistas negros vivos da história da arte negra do país. #museudeartenegra #ipeafro #abdiasnascimento
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7 days ago
Uma celebração em grande estilo! Parabéns a equipe Ipeafro pelo esforço de produzir esse lindo evento. Agradecemos a presença de todos no @quilomboferreiradiniz e a todas as mensagens de carinho desejadas, estamos juntos.🤎 Axé e vida longa! #ipeafro #abdiasnascimento #110anosabdiasnascimento #40anosipeafro
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10 days ago
A festa por aqui está só começando! Estamos nos reunindo no @quilomboferreiradiniz para comemorar nossos 40 anos junto com queridos amigos que fizeram parte dessa história. Uma felicidade especial em receber o artista Sebastião Januário, cujo o trabalho é fundamental para o Museu de Arte Negra. #40anosipeafro
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11 days ago
Hoje o aniversário é nosso! São 40 anos preservando, gerindo, articulando e difundindo o acervo e o legado de Abdias Nascimento para a permanecia de memória e resistência. Agradecemos o companheirismo e apoio dos antigos e novos amigos. Axé! 🤍
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11 days ago
O Festac 77 foi um festival idealizado para celebrar e exibir ao mundo a força da cultura africana e afrodescendente. O coração do festival era o colóquio que reuniria centenas de intelectuais de todas as partes e abordaria o legado da colonização e a situação dos afrodescendentes no mundo. No entanto, o Brasil vivia à época uma ditadura que já durava treze anos e vendia a ideia do “milagre econômico”, de “ordem e progresso” e da “democracia racial”. O paraíso tropical na Terra. Assim, não surpreende que a comitiva brasileira não contasse com nenhum pesquisador que contestasse o status quo. Por isso, ao decidir participar do evento, Abdias Nascimento, ativista, artista e então professor da Universidade do Estado de Nova York, recebeu uma declaração de guerra do governo brasileiro. “SITIADO EM LAGOS” é o registro dessa guerra. Neste livro, Abdias denuncia o cerceamento imposto e expõe a pressão diplomática e as calúnias do Itamarati junto às autoridades e à imprensa nigerianas para impedir que ele participasse do colóquio e denunciasse o que acontecia no Brasil, em particular com a população negra, vítima do insidioso racismo que vigora no país. Mais do que um documento de época, “SITIADO EM LAGOS” serve de alerta para aqueles que idealizam um tempo que não viveram, uma história que não passa de conto de fardas e uma paz social assentada em cemitérios clandestinos. #sitiadoemlagos #ipeafro #racismo #festac #livro #lançamento #perspectiva #editora
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21 days ago
O Festac 77 foi um festival idealizado para celebrar e exibir ao mundo a força da cultura africana e afrodescendente. Ao longo de quatro semanas (entre 15/01 e 12/02 de 1977), expoentes negros da música, das artes plásticas, da dança e do teatro se apresentaram em Lagos, Nigéria. Na época, o Brasil vivia uma ditadura que já durava treze anos, com toda sorte de violações aos direitos humanos, censura e impedimentos de manifestações. Ainda assim, propagava as ideias do “milagre econômico”, do “ordem e progresso” e da “democracia racial”. O paraíso tropical na Terra. Não é de surpreender, portanto, que a comitiva brasileira não contasse com nenhum pesquisador que contestasse o status quo. Quando Abdias Nascimento, ativista, homem de teatro e professor da Universidade do Estado de Nova York decidiu participar do colóquio, o governo brasileiro declarou-lhe guerra. “SITIADO EM LAGOS” é o registro dessa guerra. Neste livro, Abdias Nascimento denuncia o cerceamento ora imposto e expõe a pressão diplomática e as calúnias do Itamarati junto às autoridades e imprensa nigerianas visando a impedir que ele participasse do colóquio e denunciasse o que acontecia no Brasil – em particular a violência contra sua população negra, vítima do insidioso racismo do país. #sitiadoemlagos #ipeafro #racismo #festac #livro #lançamento #perspectiva #editora
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22 days ago
O Festac 77 foi um festival idealizado para celebrar e exibir ao mundo a força da cultura africana e afrodescendente. Ao longo de quatro semanas (entre 15/01 e 12/02 de 1977), expoentes negros da música, das artes plásticas, da dança e do teatro se apresentaram em Lagos, na Nigéria. No entanto, o coração do festival era o colóquio que reuniria centenas de intelectuais de todas as partes e abordaria o legado da colonização e a situação dos afrodescendentes no mundo, com forte participação dos EUA e do Brasil, onde se encontravam (e ainda se encontram) as maiores comunidades negras fora da África. Mas o Brasil vivia uma ditadura que já durava treze anos, com toda sorte de violações aos direitos humanos, censura e impedimentos de manifestações, e um indivíduo poderia ser preso apenas por não estar com seu documento de identidade (principalmente se fosse preto ou pardo). Ainda assim, o país propagava as ideias do “milagre econômico”, do “ordem e progresso” e da “democracia racial”. O paraíso tropical na Terra. Não é de surpreender, portanto, que a comitiva brasileira (a “gangue dos seis”) não contasse com nenhum pesquisador que contestasse o status quo. Quando Abdias Nascimento, ativista, homem de teatro e professor da Universidade do Estado de Nova York, decidiu participar do colóquio, o governo brasileiro declarou-lhe guerra. “SITIADO EM LAGOS” é o registro dessa guerra. Abdias Nascimento denuncia o cerceamento que lhe fora imposto e expõe a pressão diplomática e as calúnias do Itamarati junto às autoridades e à imprensa nigerianas para impedir que ele participasse do colóquio e denunciasse o que acontecia no Brasil – em particular a violência contra sua população negra, vítima do insidioso racismo do país. #sitiadoemlagos #ipeafro #racismo #festac #livro #lançamento #perspectiva #editora
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23 days ago
Em mais uma publicação, Ipeafro e Perspectiva apresentam: Uma nova edição de “Sitiado em Lagos”, de Abdias Nascimento, fora de catálogo por 40 anos! Na esteira das comemorações dos 110 anos de Abdias Nascimento, o lançamento de “Sitiado em Lagos” narra a luta de Abdias Nascimento contra o governo brasileiro durante o Festac 77 na Nigéria. Este festival importante celebrou a cultura africana e afrodescendente em meio à opressão política. A obra de Nascimento expõe a pressão diplomática e a censura que enfrentou, destacando o racismo insidioso no Brasil, especialmente contra sua população negra. Abdias Nascimento foi uma figura multifacetada – escritor, professor, artista e político. Fundou o Teatro Experimental do Negro, rompendo barreiras raciais no teatro brasileiro. Seu ativismo e ensinamentos se espalharam globalmente, de Yale à Nigéria, trazendo atenção ao racismo no Brasil. “Sitiado em Lagos - Autodefesa de um Negro Acossado Pelo Racismo” conta com um novo prefácio escrito pelo professor Molefi Kete Asante, uma apresentação da professora Elisa Larkin Nascimento, que situa os fatos na perspectiva histórica das duas edições, além do prefácio de Dom José Maria Pires e posfácio de Carlos Moore. Além disso, nosso selo comemorativo dos 110 anos de Abdias Nascimento faz parte da nova edição! Já disponível para vendas no site da @editoraperspectiva 💫🤎 #ipeafro #editoraperspectiva #abdiasnascimento #livros #110anosabdiasnascimento
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29 days ago
Nesta segunda-feira (27/05), nos reunimos na @casaruibarbosa para a primeira reunião do Grupo de Trabalho para elaborar o “Programa Abdias Nascimento: Patrimônio, Memória e Reparação”, com foco na preservação e difusão de acervos pertencentes a pessoas e instituições negras, dos povos originários e de comunidades periféricas e marginalizadas. Em 2023, realizamos um Encontro Prévio (no @muhcab.rio e no @institutopretosnovos ) e uma Reunião de Constituição do GT. Este ano, serão realizados mais dois encontros presenciais, com a finalidade de elaborar uma minuta a ser apresentada ao Ministérios da Cultura, Igualdade Racial e Direitos Humanos, além do “Seminário Memória, Patrimônio e Reparação” nos dias 2 e 3 de setembro. O Ipeafro agradece a presença dos representantes das instituições públicas e da sociedade civil que compõem o colegiado. #110anosabdiasnascimento #ipeafro #casaderuibarbosa #acervo #minc
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1 month ago
Nesta segunda-feira, 27, no âmbito da Fundação Casa de Rui Barbosa, foi publicada a portaria que instaura o Grupo de Trabalho Abdias Nascimento para elaborar o “Programa Abdias Nascimento: Patrimônio, Memória e Reparação”, com foco na preservação e difusão de acervos pertencentes a pessoas e instituições negras, dos povos originários e de comunidades periféricas e marginalizadas. Entre as diversas instituições públicas e da sociedade civil integrantes do GT, agradecemos em especial às vinculadas do Sistema @minc : Fundação Cultural Palmares, Funarte e Ibram, que aceitaram o convite para compor o colegiado. O objetivo do GT é trabalhar ao longo de 2024 para para apresentar à nossa Ministra da Cultura, Margareth Menezes, a minuta do “Programa Abdias Nascimento de Patrimônio, Memória e Reparação”, a ser instituido pelo Ministério da Cultura. Esta iniciativa se origina de uma parceria entre a FCRB e o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-brasileiros (IPEAFRO), e se insere nas iniciativas comemorativas dos 110 anos de Abdias Nascimento. Link para leitura completa: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-fcrb-n-12-de-24-de-maio-de-2024-562087788 e nos stories.
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1 month ago