[ATUALIZADO ÀS 14H15]
Operação no Rio - O secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB), é alvo da Polícia Federal, nesta quinta-feira (4), da 2ª fase da Operação Venire, sobre a suposta fraude nos cartões de vacinação da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022.
Nesta quinta, são cumpridos mandados de busca e apreensão emitidos pelo STF, a pedido da Procuradoria-Geral da República.
O Globocop flagrou Reis dentro da mansão de Reis, em Xerém, enquanto agentes circulavam pelos corredores.
A 1ª fase da Operação Venire foi deflagrada pela PF em maio do ano passado. Os policiais prenderam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid , e outros 5 suspeitos.
O esquema teria adulterado os cartões de vacina:
➡️ do então presidente Jair Bolsonaro;
➡️ da filha mais nova dele, Laura;
➡️ de assessores do então presidente;
➡️ do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), irmão do então prefeito de Duque de Caxias.
Após a ação, Reis disse que já esperava ser alvo de uma operação da PF e negou que tenha tido envolvimento com irregularidades durante a vacinação na cidade.
"Reviraram a minha casa de cabeça pra baixo, não tenho nada a esconder. Eu vacinei no meio da rua, mostrando meu braço, vacinando todo mundo. Agora, o que eu acho engraçado, só em época de eleição [que acontece as buscas e apreensões sobre o tema]... Estou há 2 anos esperando, não aparece nada, então, é vida que segue", disse.
Em nota, o governo do estado do Rio de Janeiro disse que a ação desta quinta "tem como alvo único e exclusivo a obtenção de cartões de vacinação relacionados ao município de Duque de Caxias em 2022". Ainda de acordo com o comunicado, "não existe nada referente ao governo do Rio na investigação e nem fatos que comprometam a conduta do secretário Washington Reis".
A Prefeitura de Duque de Caxias disse que "a operação não teve como alvo nenhum órgão vinculado à municipalidade". Com relação aos mandados contra o ex-prefeito e a secretária de Saúde, a instituição afirmou que "não se manifestará considerando o sigilo que recobre os atos".
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